Nações latinoamericanas, como Chile e Argentina, voltaram seus olhares para o uso inadequado de antibióticos na medicina veterinária e na agropecuária e têm proposto e executado soluções para conter a resistência antimicrobiana (RAM).
Hoje, no Brasil, as receitas de antibióticos nas farmácias convencionais ficam retidas na compra, mas o mesmo não acontece nas farmácias veterinárias. Não há um controle efetivo desses medicamentos, e o uso excessivo afeta os animais e, por consequência, os seres humanos e o meio ambiente.
Para este ano, a tecnologia deve se estender às prescrições de antimicrobianos para animais terrestres, produtores de alimentos e animais de estimação. Essas iniciativas são parte das ações chilenas do Plano Nacional contra a Resistência aos Antimicrobianos.
Controle deve valer para animais de estimação
Algumas iniciativas para controlar o uso desenfreado de antibióticos em animais surgem pelo mundo com indícios de sucesso.
No Chile, os Serviço Agrícola de Pecuária (SAG) e Serviço Nacional de Pesca e Aquicultura (SERNAPESCA) desenvolveram sistemas para aplicar a prescrição médica veterinária eletrônica em todo o território chileno.
Para este ano, a tecnologia deve se estender às prescrições de antimicrobianos para animais terrestres, produtores de alimentos e animais de estimação.
“Trabalhando juntos para combater a resistência aos antimicrobianos”
É o nome do projeto de três anos financiado pela União Europeia, para intercambiar boas práticas e experiências para combater a RAM, do qual fazem parte os países latinoamericanos – Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Paraguai, Peru e Uruguai.
As ações chilenas fazem parte desse programa. Nesse vídeo é possível conhecer mais do projeto. Será que o Brasil vai seguir o exemplo?